Nas encostas escarpadas e íngremes do Douro, pela bênção do sol e pela arte do homem, a videira produz um néctar digno da mesa dos deuses. A fama arqueológica do Douro é anterior à vinhateira. De facto, passaram por esta região povos que descobriram a riqueza do subsolo. Estes exploraram ouro e estanho, que não só eram abundantes, como podiam ser extraídos por meios rudimentares usados nos tempos pré-históricos. Do estanho ao vinho foi um passo. E é na margem esquerda do rio Pinhão, reconhecidamente ancestral, que se localiza a “Quinta do Estanho“, conhecida pelo nome do mineral que aí proliferava. Depois da exploração do subsolo, passa-se ao cultivo da vinha.
Parcelas de vinhas situadas nas íngremes encostas do Rio Pinhão, a uma altitude entre 150m a 400 m, com um solo de origem xistosa, pobre e acidentado; de pouca produção, de alta concentração e qualidade de uvas. Fermentação em lagares de granito, com pisa a pé. Blend de vários vinhos estagiados em tonéis de carvalho francês, no mínimo, durante 7 anos.
CASTAS – Tradicionais do Douro, onde predomina Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinta Barroca e Sousão.
NOTAS DE PROVA – Cor vermelho alaranjado. Notas frescas de cereja e amora, frutos secos e bálsamo. Na boca, é evidente o equilíbrio entre frescura e envelhecimento, com grande harmonia.
SUGESTÕES – Vinho excelente para acompanhar melão com presunto, queijos, sobremesas de frutos secos ou frutos vermelhos, chocolate negro. Servir entre os 16 e 18°C.
ÁLCOOL – 19,5% vol.
CAPACIDADE – 750ml
ENOLOGO – Luís Leocádio.
Medalha de Prata
- VII Concurso de Vinhos ACIC 2005 – PORTUGAL
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