A Fundação começou atividade em 1999 e conta com 9 ha de vinha localizada entre a Praia das Maçãs e as Azenhas do Mar onde os solos são arenosos e contam com uma enorme mancha de pinhal que a rodeia, que de certa forma protege as latadas dos ventos húmidos e salgados do Atlântico. Estão situadas a pouco mais de 1 km da costa. Produzem cerca de 15 mil garrafas de Ramisco Tinto e de Malvasia de Colares Branco.
Com este projeto, a fundação oriente preserva um património com 8 séculos de história e contribui decisivamente para o renascimento da excelência dos vinhos de colares.
Este vinho é produzido a partir da casta Ramisco, casta autóctone da região, ou seja, existente exclusivamente na Região Demarcada de Colares. A vinha tem a particularidade de estar instalada em solos tradicionalmente designados “chão de areia”. O clima é muito específico devido à proximidade do mar e da serra de Sintra. O vinho exprime toda essa especificidade climática e pedológica da região.
O vinho de Colares só atinge a sua máxima qualidade passados vários anos, embora o estágio mínimo seja de 18 meses. Dado este fator, a comercialização é muito limitada.
CASTAS – Ramisco de Colares.
NOTAS DE PROVA – Cor granada de média intensidade. Aromas complexos com intensa fruta vermelha ácida e muito delicados na boca revelam grande adstringência, pedindo claramente tempo na garrafa para acalmar, taninos muito duros e um final de boca fino e médio.
SUGESTÕES – Aprecie com carnes vermelhas elaboradas com alguma confeção, a uma temperatura de consumo de 18°C.
ÁLCOOL – 13% vol.
CAPACIDADE – 750ml
ENÓLOGO – Jaime Quendera.
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